O que é : Pelvectomia

Introdução

A pelvectomia é um procedimento cirúrgico complexo que envolve a remoção total ou parcial da pelve, geralmente realizado em casos de câncer ósseo, pélvico ou de tecidos moles. Essa cirurgia pode ser realizada de diferentes formas, dependendo da extensão do tumor e do estado de saúde do paciente. Neste glossário, vamos explorar em detalhes o que é a pelvectomia, os tipos de procedimentos, os riscos e complicações associados e o processo de recuperação pós-operatória.

O que é Pelvectomia?

A pelvectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção total ou parcial da pelve, que é a estrutura óssea que conecta a coluna vertebral aos membros inferiores. Essa cirurgia é realizada em casos de tumores malignos ou benignos que afetam a pelve, como o sarcoma de Ewing, osteossarcoma ou condrossarcoma. A pelvectomia pode ser classificada em três tipos principais: pelvectomia anterior, pelvectomia posterior e pelvectomia total.

Tipos de Pelvectomia

A pelvectomia anterior envolve a remoção da parte frontal da pelve, incluindo o osso púbico, o acetábulo e parte do fêmur. Esse procedimento é geralmente realizado em casos de tumores localizados na região anterior da pelve, como o condrossarcoma. Já a pelvectomia posterior envolve a remoção da parte posterior da pelve, incluindo o ísquio, o ílio e parte do sacro. Esse procedimento é indicado para tumores localizados na região posterior da pelve, como o sarcoma de Ewing. Por fim, a pelvectomia total envolve a remoção de toda a pelve, incluindo os ossos púbicos, acetábulo, ísquio, ílio e sacro. Esse procedimento é mais invasivo e geralmente é reservado para casos de tumores extensos que comprometem toda a pelve.

Indicações da Pelvectomia

A pelvectomia é indicada em casos de tumores malignos ou benignos que afetam a pelve e que não podem ser tratados de forma conservadora, como a radioterapia ou a quimioterapia. Essa cirurgia é realizada com o objetivo de remover completamente o tumor e prevenir a sua disseminação para outros órgãos. Além disso, a pelvectomia pode ser indicada em casos de fraturas graves da pelve que não podem ser tratadas de forma conservadora.

Procedimento Cirúrgico</h

O procedimento de pelvectomia é realizado sob anestesia geral e pode durar várias horas, dependendo da extensão do tumor e do tipo de pelvectomia realizada. Durante a cirurgia, o cirurgião faz uma incisão na região da pelve para acessar o tumor e os tecidos circundantes. Em seguida, o osso afetado é removido, juntamente com os tecidos moles adjacentes. Após a remoção do tumor, o cirurgião reconstrói a pelve utilizando enxertos ósseos ou próteses, dependendo da extensão da cirurgia.

Riscos e Complicações

A pelvectomia é um procedimento cirúrgico complexo que envolve riscos e complicações, como infecção, sangramento, lesão de nervos e vasos sanguíneos, trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Além disso, a remoção da pelve pode afetar a mobilidade e a função dos membros inferiores, requerendo reabilitação intensiva e adaptações no estilo de vida do paciente. Por isso, é fundamental que o paciente esteja ciente dos riscos e benefícios da cirurgia e siga todas as orientações médicas durante o processo de recuperação.

Recuperação Pós-operatória

O processo de recuperação pós-operatória da pelvectomia pode ser longo e desafiador, requerendo acompanhamento médico regular, fisioterapia e reabilitação. Durante as primeiras semanas após a cirurgia, o paciente pode apresentar dor, inchaço e dificuldade para se movimentar. É importante seguir as orientações médicas quanto ao repouso, uso de medicamentos e cuidados com a ferida cirúrgica. Com o tempo, o paciente pode recuperar a mobilidade e a função dos membros inferiores, mas pode ser necessário fazer adaptações no estilo de vida e no ambiente doméstico para garantir a segurança e o conforto.

Conclusão

Em resumo, a pelvectomia é um procedimento cirúrgico complexo que envolve a remoção total ou parcial da pelve, geralmente realizado em casos de tumores malignos ou benignos que afetam essa região. Essa cirurgia pode ser indicada em casos de fraturas graves da pelve ou de tumores que não podem ser tratados de forma conservadora. Apesar dos riscos e complicações associados, a pelvectomia pode ser uma opção eficaz para remover completamente o tumor e melhorar a qualidade de vida do paciente. É fundamental que o paciente esteja ciente dos riscos e benefícios da cirurgia e siga todas as orientações médicas durante o processo de recuperação.